sábado, 2 de abril de 2011

Focados no Amor maior

Escolhemos o Amor. O Amor será nosso ponto de partida numa caminhada que buscará perpetuar um ciclo de bondade, paz, alegria, força, luz e verdade. A universidade busca o conhecimento, e nós o conhecimento como arma dos que amam para tornar o que nos cerca algo melhor. O Amor não é apenas uma bandeira de nossas vidas, o Amor é a Vida que nos leva a empunhar inúmeras bandeiras.

Reconhecemos então que o Amor tem algo de divino. Partimos de pressupostos que nos agradam filosófica e teologicamente, os quais não incorrem em nenhum erro lógico. A ciência, a filosofia, e as artes não são por nós negadas. A ciência busca compreender o propósito e a razão das coisas, bem como o faz, de certo modo, a filosofia. O Amor, no entanto, parece não ter a objetividade buscada pela ciência, nem há, entre os filósofos, algum consenso.

O que sabemos, é que quem Ama muda. E essa mudança é um de nossos objetivos. Vemos que Deus é Amor ao perceber que o Amor não possui nenhum outro propósito senão o bem do homem. Não existe propósito para ele sequer na evolução, pois todos os animais se reproduzem, e até as plantas o fazem, mas o Amor que excita homens e mulheres é, de todo, algo singular.

Esse Amor, tratado por Freud, no grego é o EROS, e não é, em si, o foco do nosso grupo; pois para Freud, amor se resumia a atração sexual. Não negamos esse amor. Mas nos preocupamos com o Amor que Freud negou, o Ágape, aquele Amor universal que Cristo pregou. E aí percebemos a constante dos grandes autores que negaram esse Amor, a também negarem a Deus. “O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são.” Dizia Nietzsche. Para nós, porém, o Amor é o caminho que nos leva à VERDADE e à vida.

Reconhecemos Cristo como grande revolucionário do Amor. Vemos nEle alguém que deu sua vida para o Amor ser perpetuado; não o fez em vão. Fez para que tivéssemos, só então, vida. Consumou-se como Salvador. Como disse Napoleão Bonaparte: “Alexandre, Cesar, Carlos magno e eu mesmo fundamos grandes impérios; porém, de que dependemos? Da força!
Só Jesus fundou o seu império sobre o Amor e, nesta mesma hora, milhões estão prontos a morrer por ele.”

Paulo, o apóstolo, nos ensina que Deus não existe, Deus É. Ele É a realidade que move todas as coisas. Paulo nos fala que os atributos invisíveis de Deus nos são mostrados desde a Criação. O maior desses atributos é o Amor. Paulo quis dizer que o impulso que temos de fazer o bem, de ajudar o próximo, de agir conforme certa moralidade -embora não consigamos agir completamente de acordo com ela - apontam para Deus. Não é mera empatia, mas Amor; são os atributos invisíveis de Deus sendo revelados.

Queremos amar, sabemos que conseguimos amar aqueles por quem temos empatia, mas Cristo nos ensina a amar nossos inimigos. Por isso, nos Apegamos a Jesus como fonte inesgotável de Amor, na busca de um mundo melhor.

Concluímos fazendo nossas as palavras de Paulo:

“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo suporta.”
I Coríntios 13:4-6

Um comentário:

  1. Muito legal, mas… qual a linha de vocês, a que igreja(s) pertence(m)?

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